Tag: Ensino Infantil

  • Concerto Comemorativo dos 30 Anos dos Corais do CSVP: uma celebração musical de legado e transformação

    Concerto Comemorativo dos 30 Anos dos Corais do CSVP: uma celebração musical de legado e transformação

    No dia 27 de agosto, os corais do CSVP tomaram conta da Sala Cecília Meireles, reunindo mais de 300 cantores num espetáculo de tirar o fôlego.

    O Concerto Comemorativo dos 30 Anos do Projeto Coral do CSVP reuniu os sete grupos de coral da instituição, desde o mirim até os coros adultos, que dividiram o palco com antigos integrantes, em uma celebração magnífica e ousada.

    A atmosfera ficou impregnada de emoção e nostalgia, que se refletiu em uma efusiva plateia, que se entregou a uma noite de espetáculo musical e narrativas que marcaram três décadas dos corais do Colégio.

    Sob a direção-geral da ilustre Patricia Costa (educadora musical, diretora de coros, arranjadora e diretora cênica de coros juvenis), em parceria com os atuais regentes e músicos de canto coral, o concerto apresentou uma seleção diversificada de obras musicais em uma abrangente variedade de gêneros e estilos. Desde composições clássicas de Mozart até os sucessos marcantes de Freddie Mercury e Chico Buarque, o repertório levou o público a uma jornada musical única e emocionante. Os corais ASV, São Vozes, SVEM, Mirim, Infantil, Infantojuvenil e SVAC – São Vicente A Cappella trouxeram vida a cada peça, demonstrando a paixão e a dedicação que caracterizam o projeto coral do CSVP.

    A segunda grande emoção da noite foi o lançamento do livro “Rebolinho de Maniva – Histórias dos 30 Anos dos Corais do São Vicente”, escrito pela própria Patricia Costa. A obra é, na verdade, uma incursão pelas três décadas de existência dos corais, narrando experiências, desafios e conquistas que moldaram o projeto coral e o tornaram um marco na educação musical da comunidade. Por meio de histórias emocionantes e perspectivas pessoais, o livro oferece um vislumbre dos bastidores desse trabalho inspirador e retrata perfeitamente seu propósito, onde a música se apresenta como um grande instrumento de educação.

    Durante o evento, tivemos a oportunidade de conversar com alguns dos participantes, como Shirley Villela e Maria Clara Matos Higino da Natividade, que compartilharam suas experiências e sentimentos em relação ao projeto coral. Para Shirley, reviver a emoção do palco ao lado de pessoas que ama é uma experiência indescritível. Maria Clara, por sua vez, destacou a sensação de pertencimento e união que o coral proporciona, enfatizando como o projeto se tornou uma família para ela.

    Foi uma celebração emocionante! O concerto não apenas celebrou a incrível jornada de 30 anos dos Corais do Colégio São Vicente de Paulo, mas também evidenciou a transformação e o impacto positivo que o canto coral tem na vida de jovens e adultos. Sob a liderança inspiradora de Patricia Costa e com o apoio contínuo da comunidade educativa, os corais do Colégio continuam a ser uma força vital que promove a coletividade, o crescimento pessoal e a paixão pela música.

    Enquanto os aplausos ecoavam no auditório, fica claro que o futuro dos corais do Colégio São Vicente de Paulo está repleto de promessas e realizações. O legado desses 30 anos de música e aprendizado continuará a influenciar gerações futuras, inspirando crianças e jovens a encontrarem sua voz.

    Todos saíram do concerto com os corações repletos de gratidão, orgulho e otimismo, ansiosos para testemunhar o que os próximos anos reservam para esse projeto coral extraordinário, que se conecta diretamente com a nossa missão, de ajudar a formar indivíduos íntegros e integrais, agentes de transformação social.

  • Competências socioemocionais: a sua importância para o desenvolvimento integral

    Competências socioemocionais: a sua importância para o desenvolvimento integral

    O CSVP acredita que as mudanças presentes em nosso cotidiano impactam diretamente na vida escolar dos(as) estudantes. Por isso, são necessárias abordagens e práticas de competências não cognitivas, ou seja, aquelas em que não há a necessidade de se ter uma bagagem de conhecimento acadêmico para que possam ser desenvolvidas.

    Em nosso Colégio, por meio da prática dessas competências, podemos ver refletidos nos alunos e nas alunas a autonomia, o pensamento crítico, o protagonismo (em relação à sua aprendizagem e em outras dimensões) e atuamos como facilitadores, ajudando-os no processo de formação enquanto agentes de transformação social.

    Além disso, no processo de desenvolvimento, dedicamo-nos a fortalecer o trabalho em equipe, a resiliência, a relação com o outro e, é claro, a criatividade.

    Afinal, qual a importância de se desenvolverem as competências socioemocionais?

    Como bem já salientamos, as competências socioemocionais dizem respeito ao desenvolvimento comportamental e relacional dos(as) estudantes ou de qualquer pessoa. Nas práticas pedagógicas, essas competências podem se manifestar nas mais diversas formas, indo ao encontro dos pilares da educação para o nosso século, tais como:

    • Uso de tecnologias e inovação;
    • Pensamento crítico;
    • Inteligência emocional;
    • Capacidade de trabalhar em equipe;
    • Criatividade.

    Podemos dizer que a importância de se desenvolverem as competências socioemocionais está na ação de se colocar em prática as melhores atitudes e habilidades para manejar emoções, alcançar voos promissores, demonstrar empatia e tomar decisões de maneira responsável.

    E o que a BNCC fala sobre elas?

    Bom, a BNCC propõe que essas competências sejam priorizadas em sala de aula pelos educadores, a fim de potencializar o desempenho escolar dos alunos e das alunas. Dessa forma, a rotina escolar muda e passamos a ter uma prática pedagógica que contribui para a valorização de atividades multidisciplinares e o exercício tão necessário da escuta ativa, da empatia e do respeito ao outro.

    A prática no CSVP

    Para nós, tudo aqui apresentado permite que crianças e jovens convivam satisfatoriamente com seus próprios sentimentos e emoções, fortalecendo suas relações sociais e exercitando suas competências para além da dimensão cognitiva e da performance acadêmica. O processo de formação integral do indivíduo, contemplado em nosso Projeto Político-Pedagógico, estende-se à ajuda na formação de pessoas inteiras, integradas e íntegras, assumidamente inconclusas. Livres, múltiplas, interdependentes e críticas diante das diversas culturas em que estão mergulhadas e atuantes. Abertas ao diálogo, ao diferente e às diferenças. Justas, equânimes e fraternas.

  • Observar, entender o que se sente e analisar o que precisa: a importância da comunicação não violenta

    Observar, entender o que se sente e analisar o que precisa: a importância da comunicação não violenta

    A prática de uma comunicação não violenta, consoante com as virtudes vicentinas de simplicidade e mansidão, dialoga com o nosso Projeto Político-Pedagógico em sua proposta de VER, JULGAR e AGIR, que consiste em observar os fatos e as pessoas, entender os contextos, as possibilidades, as motivações e o que o outro sente, para, a partir daí, analisar de uma forma branda e ponderada a ação a ser tomada.

    A “Teoria da Comunicação Não Violenta” surgiu após o psicólogo norte-americano Marshall Rosenberg observar como Martin Luther King e Gandhi agiram diante de conflitos violentos, e, então, passar a dedicar sua carreira acadêmica ao assunto. Ele aprofundou-se no estudo do comportamento humano violento em diferentes contextos sociais, para propor uma teoria que pudesse construir uma cultura da paz no mundo.

    Surgiram, assim, 4 práticas basilares da Comunicação Não Violenta, alicerçadas no levantamento dos seguintes pontos:

    1) Observação: em primeiro lugar, é necessário observar o que realmente está acontecendo em determinada situação e fazer essa observação sem criar um juízo de valor, apenas identificando as ações, as reações e os discursos que se destacam;

    2) Sentimento: entender qual sentimento a situação desperta depois da observação. É importante nomear o que se sente (mágoa, medo, felicidade, raiva, entre outros), para saber diferenciar do que se pensa ou interpreta;

    3) Necessidades: é preciso reconhecer quais necessidades estão ligadas ao sentimento despertado e avaliar as demandas e as necessidades individuais;

    4) Pedido: por meio de uma solicitação específica, ligada a ações concretas, é possível deixar claro o que se quer da outra pessoa, sem ordens, mas com uma linguagem positiva, em forma de afirmação e sem frases abstratas, vagas ou ambíguas, para fazer o pedido.

  • CSVP: 63 ANOS AJUDANDO A FORMAR AGENTES DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL

    CSVP: 63 ANOS AJUDANDO A FORMAR AGENTES DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL

    Aos 63 anos de vida, o Colégio São Vicente de Paulo se mantém no caminho que começou a trilhar desde a chegada dos irmãos vicentinos à cidade do Rio de Janeiro, na década de 1960, quando fundaram, no bairro de Botafogo, a sede da Província Brasileira da Congregação da Missão, mantenedora do Colégio.

    De lá para cá, os valores vicentinos de educação e sociedade seguem inalterados, com os ensinamentos de seu patrono servindo como inspiração no dia a dia da instituição.

    FONTE INSPIRADORA

    O Colégio Caraça, localizado na Serra do Espinhaço, em Minas Gerais, e que funcionou anexo ao Santuário de mesmo nome, é considerado berço da cultura mineira e santuário das ciências, da preservação dos recursos naturais e da formação religiosa por meio dos milhares de alunos que por lá passaram, deixando um legado de virtudes que até hoje servem como referência para o Colégio São Vicente de Paulo.

    DE BOTAFOGO AO COSME VELHO

    Atualmente, o CSVP está localizado uma quadra abaixo da estação do trem que dá acesso ao Corcovado, dia e noite sob a proteção dos braços abertos do Cristo Redentor. Mas nem sempre foi assim…

    De origem ligada ao primeiro Colégio Vicentino Lazarista, fundado no Brasil no século 19, começou as atividades em março de 1959, com sede em Botafogo. Porém, com a mentalidade de evolução constante, foi encontrado um terreno em meio a muito verde no bairro do Cosme Velho, que se tornou o novo local da Congregação e, posteriormente, do Colégio. 

    O prédio foi considerado, na época, um projeto moderno e arrojado, e foi construído em apenas 2 anos. Com o pátio ainda em obras, o CSVP abriu suas portas, recebendo 350 alunos. Porém, a inauguração oficial só ocorreu 4 meses depois, no dia 19 de julho, marcando o “jeitão vicentino de ser”, que mudaria para sempre a história da educação carioca.

    PIONEIRISMO E REFERÊNCIA

    O CSVP foi o primeiro a aceitar a entrada de meninas e a priorizar a igualdade de gêneros, o que ainda pode ser visto no dia a dia do colégio.

    VALORES VICENTINOS

    Os Valores Vicentinos mostram a visão de mundo, de ser humano, sociedade, educação e escola, buscando ser um espaço de contracultura, de realização do ainda não visto, mas possível: a utopia.

    Tudo isso torna-se realidade por meio do Projeto Político-Pedagógico, que prima pela integração de todos os setores do Colégio, buscando uma construção coletiva a partir de olhares múltiplos sobre os desafios da educação e da formação humana.

    Dentro de uma perspectiva, nossa missão tem por finalidade ajudar a formar Agentes de Transformação Social, a partir de uma visão que fomente uma cultura institucional de atenção ao outro, à natureza, a si e ao transcendente, seguindo as necessidades pessoais e coletivas, com base nos valores e virtudes vicentinos.

    Integração e participação com a dignidade humana, respeito à natureza, tolerância com o diverso, construção responsável da autonomia, olhar cuidadoso com as habilidades e competências e uma formação integral e livre de cada membro da comunidade: esse é o foco que nos guia, desde 1959.